Minnesang (tradução)

Original


Sopor Aeternus

Compositor: Anna-Varney

Oh, com prazer ele vos mostraria
Do mundo e como ele o vê,
Mas como ele pode falar de algo,
Do qual não entende absolutamente nada?
Com prazer ele vos cantaria
Do amor que a tudo se entrelaça,
Porém só sobra o triste lamento,
Pois ele não vivenciou um único dia.
Com prazer ele vos elogiaria
Da liberdade da sorte eterna,
Mas esticaram-se sua própria corrente
Mentiram-o a cada passo.
A vida dele é bem protegida
E ela lhe dá oportunidade,
Sofrendo deita-se na escuridão,
Cuidando apenas da tristeza.

Minnesang*, oh Minnesang,
Nossas nádegas são gordas, nosso nariz, longo.
De nada retrata esta canção,
Pois a ingenuidade não dá ordens.

De todas as melodias ele tinha
Escolhido para ser a mais triste,
Pois ela tanto igualava a seu ser
E o imenso sofrimento, que o maltratava.
Uma lenda de monstros e fadas,
Sim, de pagões e magos,
De determinação, acaso e de milagres
E aquele que dorme, e que no fim acorda.
Sim, tudo isto está escrito no livro,
Que se chama "Destino",
E, apesar de há tempos ter sido envenenado,
Seu fim, aqui, ninguém conhece.
Um livro que se veste em silêncio,
No qual, em suas linhas, nasci durante a leitura,
Para que as curiosas mãos que o folhearem
Não devam ver mais do que páginas vazias.

Minnesang, Oh Minnesang,
Quando o fim aproxima-se,
Nos cresce o terrível medo.
De nada retrata esta canção,
Pois a ingenuidade não dá ordens.

*: Minnesang são cantores da idade média que saíam de cidade em cidade cantando e contando histórias.

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