On Satur(n)days We Used To Sleep (tradução)

Original


Sopor Aeternus

Compositor: Não Disponível

Aos sábados costumávamos dormir todos imóveis e calmos... Ainda que envoltos em uma escuridão inquietante, estamos entregues ao sonho. Um sono tão escuro, esta "Lua de dia", de poderes esquisitos e estranhos, através dos véus místicos, seus raios de prata estão brilhando cuidadosamente. Trama de gotas de orvalho e luz mágica, este vestido que nos envolvemos aqui é apenas um pano de névoa e costumávamos chamá-lo "O Sopro da Outra Esfera"...

Estamos flutuando, voando, incrivelmente rápido, o mundo do pensamento dá a luz a esta vida. Livres para relembrar, para descobrir e sentir como estamos juntos em nosso voo paralelo. Ao passo que além dos portões, nossos corpos se encontram um ao lado do outro num sono frágil, dois peitos levantam-se para cima e para baixo, movidos apenas por algum sopro mortal. Sim, nossos corpos dormem tão intimamente juntos, mas é somente em nossas mentes que nos tocamos (finalmente). No reino do espírito(s) nossas almas se tornam uma na ideia feliz que somos completamente metades.

Nenhuma pessoa e nem barreiras... (tudo) muito mais íntimo e estranho. Nossa compreensão é mais clara, extraordinariamente real, embora não exista nenhum som que se atreva a escapar... Seus olhos são espelhos, portões para sua alma, um olhar verdadeiro e eu reconheço que é ele, meu marido, o único que eu amo. Veja-me! Leia-me! Toca-me profundamente!!! Sem barreiras e sem disfarce, vamos ser recebidos além do sofrimento! Tão intenso e tão profundo como os nossos dedos se unem, nossas mãos se acariciam.

Dois andarilhos habitam amorosamente esta terra (como) nós voamos um ao lado do outro, sobre montanhas e vales. No crepúsculo iluminado da lua de prata... libertos da carne, soltos deste túmulo!

Aos sábados nos costumávamos dormir, explorando o outro lado, vivo em nossos sonhos... Livre da dor de onde nós pertencemos e vigiados pelas sombras do reino encantado. Abaixo de um céu violeta, tão escuro e profundo o horizonte está brilhando, ainda não há som. Voamos pela noite cruzando fronteiras e lagos, montanhas e vales ... mundo sem fim. "Aqui é onde realmente pertencemos, toma minhas mãos, olha para minha alma!" Eu sinto a força do seu abraço como estamos juntos neste lugar secreto...
...
"Silêncio, silêncio, meu Amor, podes ouvir o farfalhar no mato? Veja através dos ramos, há na clareira..." criaturas fantasmáticas dançando e cantaando. Seus corpos transparentes, metade homem e metade besta, suas vozes tão doces como uma brisa suave do vento. Aos sábados costumávamos dormir, e minha dor foi acalmada pelo seu amor...

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