Compositor: Anna-Varney Cantodea
Eu sei que um dia meu príncipe virá.
Ele não precisará ser bem dotado,
Ele terá outras qualidades,
Algumas das quais você nunca viu antes.
Eu lutei em minha mente de menina,
Esforçando-me para inventar o meu único "Senhor Certo".
Mas nem uma única visão veio à mim,
O amor é tal que não é para ser.
Oh, ilusório, anfíbio,
Em um esquema venenoso,
Em sua casa
Habita a velha farsa de uma besta.
Cuidado, as paredes são feitas de vidro.
Sim, tudo aqui imita a vida,
E os sintomas de sua tristeza
São a chave para este lugar.
Existem dois preciosos furos deixados na fibra transparente,
Uma vez, em um gesto de esperança, colada à borda mais afiada do barril;
O maior dos túneis permite que as águas canalizadas fluam,
Porque o outro é a porta de saída onde o ar vem e vai.
As bolhas do espetáculo
Desdobram a sua magia, obscena.
Todos os rios oferecidos se tornam letais
Enquanto o grande sapo desaparece, dos véus da transformação mais doente.
O mais velho de todos os gestos nasce,
Uma miniatura de um príncipe aparece e ele está dançando no chão de cristal.
É necessário agora
Esvaziar sua bexiga e suas tigelas.
Em apenas três dias gloriosos, o príncipe, ele se estende e cresce
Ao seu tamanho pré-destinado, carregando a promessa do amor da vida.
Através da doença de um brinquedo enfrentamos o nosso desejo secreto.
Eu sei, um dia meu príncipe virá.
Ele não precisará ser bem dotado,
Ele terá outras qualidades,
Um buquê de flores inteiro nunca antes visto.
Eu lutei em minha mente de menina,
Esforçando-me, oh tanto, para inventar o meu único "Senhor Certo".
Mas nem uma única visão veio a mim,
Enquanto eu estava lustrando o arsenal.
Foi-se a frágil beleza que as boas fadas boas chamaram,
Uma vez que a maré do quarto dia lava sobre à costa,
Se tornou um não estranho pescador, todo distorcido e errado.
Tão grotesco além da compreensão,
Um pênis real tenta vir...